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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Treze À Mesa

Treze à Mesa foi o segundo policial que tive oportunidade de ler de Agatha Christie. Claro que não se compara com outros policiais que tenho lido ultimamente, mas ainda assim, foram alguns dias bem passados. Mais uma vez fiquei decidida a adquirir num futuro próximo a colecção de Hercule Poirot, que é sem dúvida o meu detective preferido.
À semelhança do que acontece com outros policiais (aliás, acontece em todos) Poirot é um homem muito seguro de si e das suas opiniões e acaba sempre por ter razão. Esta característica comum torna-se um pouco aborrecida porque parece que este tipo de personagens está acima ou é melhor que todas as outras. Já o Jonna Linna também tinha sempre razão e, caso alguém desconfiasse era certo que a frase “eu tinha razão!” fosse usada. Mas ok… é suposto serem inteligentes e lerem muito bem nas entrelinhas do crime.
Desta vez, deparamo-nos com uma história onde surgem alguns atores americanos famosos e seus amigos da alta sociedade. Jane Wilkinson recorre a Poirot para que este a ajude a convencer o seu marido, o Barão Edgware, a ceder o divórcio. Este não cede com facilidade à exigência da esposa. Poirot, sempre prestável, acaba por conseguir informar Jane que o marido concorda com o divórcio. No entanto, nessa mesma noite, o Barão aparece morto em casa.
Adoro a forma como Agatha Christie faz com que todos os personagens pareçam suspeitos em algum ponto. Todos são minuciosamente analisados por Poirot, que tenta encontrar o motivo que os poderia ter levado a cometer o homicídio. Confesso que desconfiei de quase todos os personagens, menos do que era realmente culpado.

Estava a espera que encontrar semelhanças com o outro livro que li desta escritora (A Suspeita) e felizmente não notei nada que saltasse à vista. Qualquer semelhança óbvia ter-me-ia deixado muito triste. Também é certo que ainda só li dois livros da série Poirot e com a continuação é possível que venha a ficar desiludida, mas espero sinceramente que não. São livros empolgantes e que cativam desde as primeiras páginas.
O único personagem que fez um pouco de confusão foi o parceiro de Poirot, o Capitão Hastings. Coitado, passa-lhe tudo ao lado. Desconfio que ele está ali só para ser a consciência de Poirot, ou a sua companhia. Não deixa de ter a sua piada, por vezes, principalmente quando Poirot brinca com a sua falta de perspicácia.
Desta vez ainda a escolhi um titulo da colecção ao acaso, mas de futuro quero começar a ler a série de inicio. Felizmente, (ou infelizmente porque nada substitui o prazer de pegar num livro e folheá-lo) tenho toda a colecção em formato pdf, é só uma questão de organizar por ordem. Mesmo assim, como disse antes ainda não desisti da ideia de ter a colecção um dia na minha estante.

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