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domingo, 15 de dezembro de 2013

Lennox

Lennox, de Craig Russel, já é residente da minha estante há alguns meses. Desde que veio para cá morar, que tinha imensa curiosidade acerca da história que guardava e, cada vez que olhava para a estante e via as letras Lennox, bem grandes, parecia que chamava por mim.

Estava complicado conseguir acabar o livro por causa daquela idiota, a falta de tempo, para variar. Mas finalmente cheguei lá.

A história decorre em 1953, em Glasgow e o protagonista, Lennox, é um ex-combatente da segunda Guerra Mundial que se refugiou nesta cidade, onde trabalha como detective privado. O lema de vida em Glasgow é "novo dia, a mesma merda", basta ler o livro para se perceber que se trata de uma cidade cinzenta, corrupta e um tanto mafiosa. Os cenários descritos surgiam-me sempre como que retirados do Sin City, e as personagens eram mais uma mistura entre esse filme e O Corvo. Já deve dar para terem uma ideia.

Não me vou alongar muito na descrição da história. Refiro apenas, tal como podem ler na sinopse do livro,  que um dos gangsters de Glasgow é encontrado morto e Lennox é considerado o principal suspeito. Cabe a Lennox encontrar a melhor forma de tentar provar a sua inocência. Neste momento sei que a sinopse é muito sucinta em relação à história, e ao ler o livro percebi que há muito mais a descobrir. 

Eu acho que acabo por dizer isto de todos os policiais que leio, mas vou repetir. Adorei, é um dos melhores policiais que já li. Não se compara, por exemplo ao Hipnotista, pois são livros muito diferentes, tanto na forma como estão escritos, como nos cenários e mesmo nos métodos adoptados pelos respectivos detectives. Mas a descrição destes cenários tão obscuros, fascinou-me. 

Fiquei um pouco preocupada quando estava já a cerca de 40 páginas do final do livro porque estava mesmo a ver que ia chegar ao fim só para perceber que teria que ler o segundo volume. E é aqui que está o problema! Existem quatro livros do Lennox já publicados, e apenas este está traduzido em português. Além, disso, na feira do livro onde o comprei, estava na secção de "raros", o que não me parece um bom sinal caso queira ler mais algum. Já não é mau terem traduzido o primeiro livro, em vez do terceiro ou o quarto, como acontece às vezes...

De resto, recomenda-se!

Para mais informações sobre o livro podem clicar aqui!

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