É oficial: está aberta a época das melgas! Que não vem só, nem pensar. Vem com dores, inchaços e muita comichão... Eu passo sempre um mau bocado nesta altura, porque sou daquele tipo de pessoas que, até posso estar numa sala cheia de gente, mas é a mim que elas picam.
Já nos tempos de Universidade quando dividia quarto com uma amiga minha, recordo-me que ela podia dormir destapada enquanto eu dormia só com um buraquinho nos lençóis para poder respirar. Mesmo assim, era eu que acordava toda picada. Era nas pernas, era nos braços, era no nariz e nas pálpebras dos olhos. E olhem que esta última não é bonita de se ver...
Há uns dias sentei-me no jardim, ao serão, com o meu namorado, quando apareceu uma amiga com o seu moço e ficámos à conversa. Eu não vi nenhuma melga a rondar-me nessa noite. Já o rapaz, não parava de sacudir as mãos a tentar afastá-las. De uma forma um pouco sádica, fiquei feliz. Havia alguém mais docinho que eu! Oh que inocente que eu fui... No dia seguinte tinha não uma, não duas, mas sim quatro picadas em cheio na fronha. E ele nada.
Que desconsolo. Umas têm excesso de fofura, eu devo ter excesso de doçura (ou qualquer coisa desse género, vá). Quando é que acaba o Verão, mesmo?
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