Robert Louis Stevenson
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288 páginas
13,00 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 17 de Fevereiro
Guerra e Paz Editores
A
Guerra e Paz enfrentou um primeiro desafio: lançar uma colecção de
Clássicos da Literatura Portuguesa. Mas os desafios são como as cerejas e
os leitores propuseram-nos um segundo desafio: para quando uma colecção
de Clássicos Estrangeiros? Aceitámos o repto. A 17 de Fevereiro, um
grande autor, Robert Louis Stevenson, e um grande livro, A Ilha do Tesouro,
vão estar em todas as livrarias portuguesas a inaugurar a Colecção de
Clássicos Estrangeiros da Guerra e Paz. Esta é uma das formas de
assinalar o 10º aniversário da editora, que se cumpre no mês de Abril.
A Ilha do Tesouro
é o primeiro romance estrangeiro de uma colecção que vai recuperar
alguns dos melhores textos de sempre. Começamos com um livro que ajudou a
construir o imaginário de gerações. Um livro, a Ilha do Tesouro, com a chancela do Plano Nacional de Leitura, agora com nova tradução, assinada por Rui Santana Brito.
Embarque
naquela que é a mais popular história de piratas de todos os tempos. Um
marinheiro morre, numa estalagem, em circunstâncias misteriosas. Jim, o
herói deste livro, descobre um mapa para o tesouro. Só que Jim não é o
único a saber da existência do mapa. Há outras personagens pérfidas,
capazes de tudo, que também querem chegar ao tesouro. Os maus são
terríveis, mas os bons estão do lado de Jim. Juntos vivem uma história
de traição e heroísmo. Uma história em que Jim chega à idade adulta e
aprende que para se ganhar a experiência da coragem talvez tenha de se
perder a inocência.
O
grafismo da capa, da autoria de Ilídio Vasco, tem a mesma matriz das
capas dos clássicos portugueses, funcionando como um elemento de
identidade de todos os clássicos da Guerra e Paz. Este é um livro de
piratas com caveiras na capa. E, já sabe: o X, na capa, bem pode ser a
marca que o leva ao tesouro!
Sinopse
Esta é a mais popular história de piratas de
todos os tempos. Um marinheiro morre, numa estalagem, em circunstâncias
misteriosas. O jovem Jim Hawkins fica com um baú que ele lhe deixa, onde
descobre um mapa. É o mapa que revela o caminho para se chegar a um valioso
tesouro. Só que o jovem Jim não é o único a saber da existência do mapa. Há outras
personagens pérfidas, capazes de tudo, que também querem o mapa. Os maus são
terríveis, mas os bons – o honesto Capitão Smollett, o heróico Dr. Livesey e o
bondoso mas pouco inteligente Squire Trelawney – estão do lado dele. Juntos,
bons e maus, vivem com Jim uma história de traição e heroísmo. Um história em
que Jim chega à idade adulta e aprende que para se ganhar a experiência da
coragem talvez tenha de se perder a inocência.
Biografia do autor
Robert Louis Stevenson
Nasceu na Escócia, em Edimburgo, a
13 de Novembro de 1850. O pai, talvez por ser um engenheiro civil bem-sucedido,
queria que ele seguisse a mesma carreira. Nem a saúde de Stevenson ajudava, nem
a vontade dele era muita. Foi, do mal o menos, para Direito, muito embora o que
verdadeiramente orientava os seus interesses fosse a vida de boémia que muito o
atraía. Entrou em conflito com a família, de moral presbiteriana, muito
estrita. Chegou, ainda assim, ao fim do curso de Direito, sabendo embora,
inspirado pelas figuras que ia encontrando na sua vida de rua e dissipação, que
tinha de ser escritor.
Mas, já
ficou dito, Stevenson era um homem doente. Tinha aflitivos problemas
respiratórios e o rigoroso clima escocês não era o que ele precisava. Foi à
procura de paragens mais quentes. Em França, onde foi parar, conheceu Fanny
Osbourne, americana, casada e dez anos mais velha. Sempre à procura de mais
calor, foi com ela para a Califórnia. Casaram-se depois de Fanny se divorciar
do marido.
Vivia da
escrita. Escrevia artigos e ensaios e, tomando por base viagens e aventuras
pessoais, publicou Viagem pelo Interior (1878) e Viagens com Um Burro nas
Cervennes (1879).
A Ilha do
Tesouro foi o seu primeiro romance. Publicou-o em 1883. A tuberculose é que não
o largava. Num período de convalescença, em Bournemouth, conheceu o escritor
Henry James, com quem estabeleceu uma relação de grande amizade. Publicou,
entretanto, O Médico e o Monstro e Raptado, em 1886. O êxito destes seus
romances reforçou a popularidade que já
A Ilha do Tesouro
lhe granjeara.
Mas os seus
pulmões precisavam ainda de mais calor. Viajou, por isso, em 1888, para os
Mares do Sul. Ficou a morar em Samoa. Os nativos gostaram dele. Sabia contar
uma história e eles gostavam de o ouvir.
A 3 de
Dezembro de 1894, uma hemorragia cerebral foi a sua barca para o outro mundo.
Morreu não completando já Weir of Hermiston, obra em que trabalhava. Hoje, mais
de um século depois, é um dos autores mais traduzidos e publicados em todo o
mundo.
Há uma
máxima de Stevenson que bem pode servir de brasão ao conjunto da sua obra: «A
ficção é para o homem adulto o que o brinquedo representa para a criança.»
Viva,
ResponderEliminarEna parece interessante, espero que o venhas a ler para saber a tua opinião :)
Bjs
Olá Fiacha,
EliminarTambém me pareceu interessante. Quero muito fazer esta colecção de clássicos e como não vou poder pedir todos à editora, este já vem a caminho de casa :)
beijinhos