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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Divulgação - Piratas, caveiras e um mapa, num tesouro da Guerra e Paz

A Ilha do Tesouro
Robert Louis Stevenson
15x23
288 páginas
13,00 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 17 de Fevereiro
Guerra e Paz Editores

A Guerra e Paz enfrentou um primeiro desafio: lançar uma colecção de Clássicos da Literatura Portuguesa. Mas os desafios são como as cerejas e os leitores propuseram-nos um segundo desafio: para quando uma colecção de Clássicos Estrangeiros? Aceitámos o repto. A 17 de Fevereiro, um grande autor, Robert Louis Stevenson, e um grande livro, A Ilha do Tesouro, vão estar em todas as livrarias portuguesas a inaugurar a Colecção de Clássicos Estrangeiros da Guerra e Paz. Esta é uma das formas de assinalar o 10º aniversário da editora, que se cumpre no mês de Abril. 

A Ilha do Tesouro é o primeiro romance estrangeiro de uma colecção que vai recuperar alguns dos melhores textos de sempre. Começamos com um livro que ajudou a construir o imaginário de gerações. Um livro, a Ilha do Tesouro, com a chancela do Plano Nacional de Leitura, agora com nova tradução, assinada por Rui Santana Brito.

Embarque naquela que é a mais popular história de piratas de todos os tempos. Um marinheiro morre, numa estalagem, em circunstâncias misteriosas. Jim, o herói deste livro, descobre um mapa para o tesouro. Só que Jim não é o único a saber da existência do mapa. Há outras personagens pérfidas, capazes de tudo, que também querem chegar ao tesouro. Os maus são terríveis, mas os bons estão do lado de Jim. Juntos vivem uma história de traição e heroísmo. Uma história em que Jim chega à idade adulta e aprende que para se ganhar a experiência da coragem talvez tenha de se perder a inocência.
 
O grafismo da capa, da autoria de Ilídio Vasco, tem a mesma matriz das capas dos clássicos portugueses, funcionando como um elemento de identidade de todos os clássicos da Guerra e Paz. Este é um livro de piratas com caveiras na capa. E, já sabe: o X, na capa, bem pode ser a marca que o leva ao tesouro!
 
Sinopse
Esta é a mais popular história de piratas de todos os tempos. Um marinheiro morre, numa estalagem, em circunstâncias misteriosas. O jovem Jim Hawkins fica com um baú que ele lhe deixa, onde descobre um mapa. É o mapa que revela o caminho para se chegar a um valioso tesouro. Só que o jovem Jim não é o único a saber da existência do mapa. Há outras personagens pérfidas, capazes de tudo, que também querem o mapa. Os maus são terríveis, mas os bons – o honesto Capi­tão Smollett, o heróico Dr. Livesey e o bondoso mas pouco in­teligente Squire Trelawney – estão do lado dele. Juntos, bons e maus, vivem com Jim uma história de traição e heroísmo. Um história em que Jim chega à idade adulta e aprende que para se ganhar a experiência da coragem talvez tenha de se perder a inocência.

Biografia do autor
Robert Louis Stevenson

Nasceu na Escócia, em Edimburgo, a 13 de Novembro de 1850. O pai, talvez por ser um engenheiro civil bem-sucedido, queria que ele seguisse a mesma carreira. Nem a saúde de Stevenson ajudava, nem a vontade dele era muita. Foi, do mal o menos, para Direito, muito embora o que verdadeiramente orientava os seus interesses fosse a vida de boémia que muito o atraía. Entrou em conflito com a família, de moral presbiteriana, muito estrita. Chegou, ainda assim, ao fim do curso de Direito, sabendo embora, inspirado pelas figuras que ia encontrando na sua vida de rua e dissipação, que tinha de ser escritor.

Mas, já ficou dito, Stevenson era um homem doente. Tinha aflitivos problemas respiratórios e o rigoroso clima escocês não era o que ele precisava. Foi à procura de paragens mais quentes. Em França, onde foi parar, conheceu Fanny Osbourne, americana, casada e dez anos mais velha. Sempre à procura de mais calor, foi com ela para a Califórnia. Casaram-se depois de Fanny se divorciar do marido.
Vivia da escrita. Escrevia artigos e ensaios e, tomando por base viagens e aventuras pessoais, publicou Viagem pelo Interior (1878) e Viagens com Um Burro nas Cervennes (1879).
A Ilha do Tesouro foi o seu primeiro romance. Publicou-o em 1883. A tuberculose é que não o largava. Num período de convalescença, em Bournemouth, conheceu o escritor Henry James, com quem estabeleceu uma relação de grande amizade. Publicou, entretanto, O Médico e o Monstro e Raptado, em 1886. O êxito destes seus romances reforçou a popularidade que já
A Ilha do Tesouro lhe granjeara.

Mas os seus pulmões precisavam ainda de mais calor. Viajou, por isso, em 1888, para os Mares do Sul. Ficou a morar em Samoa. Os nativos gostaram dele. Sabia contar uma história e eles gostavam de o ouvir.
A 3 de Dezembro de 1894, uma hemorragia cerebral foi a sua barca para o outro mundo. Morreu não completando já Weir of Hermiston, obra em que trabalhava. Hoje, mais de um século depois, é um dos autores mais traduzidos e publicados em todo o mundo.
Há uma máxima de Stevenson que bem pode servir de brasão ao conjunto da sua obra: «A ficção é para o homem adulto o que o brinquedo representa para a criança.»
 

2 comentários:

  1. Viva,

    Ena parece interessante, espero que o venhas a ler para saber a tua opinião :)

    Bjs

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    Respostas
    1. Olá Fiacha,

      Também me pareceu interessante. Quero muito fazer esta colecção de clássicos e como não vou poder pedir todos à editora, este já vem a caminho de casa :)

      beijinhos

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