Diálogo com
José Jorge Letria
15x20
184páginas
13,99 €
Não Ficção/Biografia
Nas livrarias a 4 de Maio
Guerra e Paz Editores | o fio da memória
Sinopse
António-Pedro Vasconcelos sempre esteve no centro do
furacão que é o cinema português. Foi um dos mais jovens fundadores do cinema
novo, esse movimento de ruptura e de utopia estética dos anos 60, que procurou
aproximar das vanguardas estéticas europeias e americanas o cinema português
sufocado pela ditadura do Estado Novo. António-Pedro filmou, escreveu crítica,
criou uma das mais dinâmicas e culturalmente abertas revistas portuguesas de
cinema, o Cinéfilo dos anos 70. E António-Pedro foi sempre à procura do
público, ciente de que sem público a arte não cria imaginário. Neste livro, da
infância a Sartre, da Sorbonne ao cineclubismo, António-Pedro revela o leitor
de Sade, Marx, Hemingway e Chandler que é, mostra a sua admiração por
Rossellini, bate-se por uma política cultural de transparência. Confessa, e não
se importa, que se sente condenado a ser livre.
Sobre o autor
António-Pedro Vasconcelos. É
um intelectual português, professor, crítico literário e cinematográfico,
cronista, comentador televisivo, com forte intervenção cívica. Mas
António-Pedro Vasconcelos é, acima de tudo, um cineasta, figura fundadora do
cinema novo português, autor de filmes como Oxalá, O Lugar do Morto ou Os
Imortais. Criou personagens, contou histórias, pôs o quotidiano nos filmes, pôs
os filmes mais próximos do público português. Tem sede, fome e vontade de criar
um imaginário português no coração e nas mentes dos espectadores que vão ao
cinema. Se não fosse realizador de cinema, se o seu «stuff as dreams are
madeon» não fossem actrizes e actores ou luzes e sombras, poderia ter sido
romancista.
Sobre a colecção
o
fio da memória é uma colecção que procura preservar em
livro um património precioso: o retrato da vida e o combate das ideias que
definem um tempo. Numa entrevista a José Jorge Letria, Isabel do Carmo, sem
omitir factos, sem omitir nomes, pinta com as cores vivas da sua memória um
período conturbado da história portuguesa, antes e depois do 25 de Abril. Uma
conversa feita com o coração.
res que vão ao
cinema. Se não fosse realizador de cinema, se o seu «stuff as dreams are
madeon» não fossem actrizes e actores ou luzes e sombras, poderia ter sido
romancista.
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