Já Bocage Não Sou
José Jorge
Letria
15x23
144páginas
12,50 €
Ficção/Romance
Nas livrarias a 6 de Abril
Guerra e Paz Editores
Sinopse
Lisboa, ano da graça de 1805. À
boca da morte, Bocage, o poeta maldito, recorda a sua vida. Vendo a gadanha da
velha senhora avançar, deixa para a posteridade o testemunho de uma existência
intensa. Os longos anos passados no Oriente, as aguerridas lutas poéticas, a
inveja dos poetas menores, a feroz luta contra a censura eclesiástica e os
excessos fradescos, a perseguição política movida pelos «moscas» de Pina
Manique e a prisão, tudo temperado por uma vida amorosa rocambolesca e
libertina.
Com a combatividade que é seu timbre, José Jorge
Letria traz para o nosso tempo o século xviii, um século revolucionário,
gerador de novas ideias e novos sentimentos, mas também de perseguições e
obscurantismo. Resgata Bocage, nome cimeiro da poesia portuguesa, figura
contraditória e complexa, cuja memória transcende muito o anedotário popular e
a piada fácil a que é tantas vezes associado.
Sobre o autor
José Jorge Letria. É
ficcionista, mas também jornalista, poeta, dramaturgo, nasceu em Cascais, em
1951. Tem livros traduzidos em mais de uma dezena de idiomas e foi premiado em
Portugal e no estrangeiro, destacando-se dois Grandes
Prémios da APE, o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, o Prémio Internacional
UNESCO, o Prémio Eça de Queiroz--Município de Lisboa e o Prémio da Associação
Paulista de Críticos de Arte.
O essencial da sua obra poética encontra-se condensado
nos dois volumes da antologia O Fantasma da Obra. Ao lado de nomes como José
Afonso e Adriano Correia de Oliveira, foi um dos mais destacados cantores
políticos portugueses, tendo sido agraciado em 1997 com a Ordem da Liberdade.
Mestre em Relações Internacionais e doutorando em Ciências da Comunicação, é
presidente da Sociedade Portuguesa de Autores e do Comité Europeu de
Sociedades de Autores.
Em 2014, publicou, na Guerra e Paz, o seu mais recente romance, A Volta
ao Medo em 80 Dias, a que se seguiu A Vida Segundo Goya, uma conversa com o seu
cão, Goya, não por acaso um cão sem pressa. Enquanto a palavra morte não
couber na nossa boca, impressionante incursão memorialista, é o seu último
livro, já de 2016.
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