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terça-feira, 12 de abril de 2016

Último comunicado de aniversário da Guerra e Paz

Último comunicado de aniversário da Guerra e Paz
(juramos que é mesmo o último)

A todos os leitores de livros
No seu 10.º aniversário, a Guerra e Paz Editores agradece a todos os que lêem livros. Sem leitores não há editores. Nós agradecemos a todos os leitores, os que lêem os nossos livros e os que lêem os livros dos outros e muito bons editores. Quem lê livros, compra livros. Comprar livros é mais do que um acto de consumo. Comprar livros é um acto de estímulo à criação. Quem compra um livro ajuda um romancista, um poeta, um ensaísta a sobreviver como escritor. Quem compra um livro ajuda a dinamizar as livrarias. Quem compra um livro ajuda um editor a publicar. Sobretudo a publicar mais e melhor.
A Guerra e Paz Editores quer agradecer a todos os leitores que compraram os livros que nós editámos. Nesse acto de compra ajudaram-nos a pagar os direitos de autor, ajudaram esta empresa a manter os seus trabalhadores, ajudaram esta empresa a planificar as novas edições. Ajudaram a Guerra e Paz a sonhar. E são esses sonhos que, depois, devolvemos em novos livros aos nossos leitores.
Fizemos agora 10 anos. Já publicámos cerca de 500 títulos. E queremos dizer-vos que este ano é um ano de novas escolhas. Vamos publicar clássicos da língua portuguesa. Vamos publicar clássicos da literatura universal. Alguns já estão nas livrarias e os nossos leitores já estão a ler ou reler alguns. Mas queremos também, por ser este o nosso 10.º aniversário, anunciar novidades. Ou pelo menos uma novidade, na qual vamos apostar nos próximos anos. Vamos criar uma colecção de «Livros Amarelos» – capa amarela, lombada amarela, as três faces do miolo amarelas. São livros de autores em diálogo. O diálogo, inventámo-lo nós, na Guerra e Paz. É um desafio que fazemos aos leitores: leia estes livros em que Fernando Pessoa interpela Oscar Wilde e em que Oscar Wilde responde vigorosamente a Fernando Pessoa; ou o livro em que um conto de Mark Twain rivaliza com um conto de Kipling; ou ouça o espanhol Unamuno revoltar-se contra o suicídio do português Manuel Laranjeira, autor de um texto que podia resumir o ponto a que hoje chegámos, e a que ele chamou Pessimismo Nacional. É com esta novíssima colecção de diálogos – e que interessa se são inventados, quando são perfeitos – que vamos comemorar os 10 anos que os leitores já levam a ler os nossos livros.

Obrigado pelo prazer que tiram de virar página a página cada livro que chega às vossas mãos.


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