A
sessão de lançamento realiza-se a 24 de Maio, às 18h30, na Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa. Com apresentação do Coronel
Carlos de Matos Gomes e Jacinto Godinho.
Sinopse
Armor Pires Mota conseguiu relatar a guerra da Guiné, com
pormenores manchados de sangue e lágrimas, através de um jornal regional ao
qual a censura não deu importância. Fernando Gonçalves criou o «Zé Povinho da
Guerra Colonial» em Angola e pintou humoristicamente o conflito. Em Moçambique,
Jorge Ribeiro gravou as mensagens de Natal dos soldados, que, por vezes,
desejavam «Boas Festas para a esposa e para a noiva» ou «um Ano Novo cheio de
propriedades». Fernando Correia, ao serviço da Emissora Nacional, não contou a
verdade sobre a guerra porque não o deixaram. Estas e outras memórias das
décadas de 60 e 70 do século XX, sobre Portugal, Angola, Guiné e Moçambique,
preenchem este livro, «um exterminador implacável de lugares comuns e de ideias
feitas sobre a Guerra Colonial e também, por arrastamento, sobre o jornalismo
em geral e o jornalismo de guerra em particular», na opinião do ex-combatente
Carlos de Matos Gomes.
ESTA OBRA INCLUI SILÊNCIOS DE ONTEM, ANÁLISES DE HOJE E
LIÇÕES PARA O AMANHÃ.
Sobre a autora
Sílvia Torres. Nasceu
em Mogofores, em 1982. Licenciada em Jornalismo e Comunicação, começou por ser
jornalista do Diário de Coimbra. Entre 2008 e 2014, como oficial da Força Aérea
Portuguesa, trabalhou na Rádio Lajes (Terceira – Açores) e no Centro de
Recrutamento da Força Aérea (Lisboa), cumprindo ainda uma missão de cooperação
técnico-militar em Timor-Leste. Actualmente é doutoranda em Ciências da
Comunicação e bolseira de investigação da Fundação para a Ciência e a
Tecnologia. A sua pesquisa centra-se na cobertura jornalística da Guerra
Colonial feita pela imprensa portuguesa de Angola, Guiné e Moçambique, entre
1961 e 1974. O facto de ser filha de um ex-combatente justifica o interesse
pessoal e académico pelo conflito.
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