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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O livro que inventou o adultério. Um atentado à moral e aos bons costumes


Estávamos na sala de estudo quando o director entrou, seguido de um novo sem uniforme e de um ajudante que transportava uma carteira grande.


Madame Bovary
Gustave Flaubert
15x23
288 páginas
13,90 €
Ficção/Literatura Estrangeira
Guerra e Paz Editores
Tem quase 200 anos o livro que inventou o adultério. Um verdadeiro atentado à moral e bons costumes, que levou Gustave Flaubert a responder a um processo judicial por ofensa à moral pública e religiosa. Um atentado aos bons costumes, personificado em Emma Bovary. Madame Bovary é o próximo clássico da colecção da Guerra e Paz e chega às livrarias a 21 de Setembro.
Com tradução de Helder Guégués e um exaltado e prodigioso texto de época a defender o livro, texto assinado pelo poeta Charles Baudelaire, Madame Bovary é o romance que não deixou pedra sobre pedra desse edifício que era a moral do seu tempo, quando foi publicado em seis partes, entre 1 de Outubro e 15 de Dezembro de 1856, há precisamente 160 anos. O livro, que Gustave Flaubert demorou cinco anos a concluir, foi acolhido como um escândalo pela crueza com que retratava os costumes da sociedade francesa de então. Perante a mediocridade da vida quotidiana, espartilhada entre um marido com poucas qualidades e uma solidão atroz, Emma Bovary encontra no adultério a fuga a uma existência entediante. Quem a pode condenar?


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