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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Capitão Luís Riquito: idealismo e sentido de missão na guerra da Guiné

TATUAGENS DA GUERRA DA GUINÉ
Capitão Luís Riquito
15x23
424 páginas
23,00 €
Não Ficção/História
Nas livrarias a 17 de Abril
Guerra e Paz Editores

Este é um livro de História. Com H grande. Mais do que um livro, Tatuagens da Guerra da Guiné é um valioso documento histórico sobre um dos muitos episódios da Guerra do Ultramar, contado na primeira pessoa. Com textos de introdução de Henrique Monteiro e de Fernando Luís dos Santos, chega às livrarias a 17 de Abril.

Em Tatuagens da Guerra da Guiné, o capitão Luís Riquito relata factos, não teorias, de uma história com mais de 50 anos. De forma exaustiva e pormenorizada, são aqui expostos os episódios vividos, em 1965 e 1966, pela Companhia dos Caçadores n.º 816, que o capitão Luís Riquito comandou, na Guiné, na região do Oio: em Bissorã, no Olossato e em Mansoa. Factos que ficaram colados à pele de quem os viveu. Como tatuagens.

«Riquito não pretende endeusar os seus homens e a sua companhia, menosprezar os inimigos, ter uma posição ideológica perante a justiça da guerra ou do colonialismo. Numa palavra, não se trata de um manual de sociologia militar, nem de análise do comportamento humano. E se acaso estes e outros aspectos fazem parte do conteúdo do livro, é porque das acções descritas se retiram lições, boas e más, alegres e tristes», nota o jornalista Henrique Monteiro. Este é o relato minucioso, vivido e responsável, de quem fez a guerra tendo sempre presente o mais nobre dos propósitos, o desejo da paz e a defesa das populações indefesas.

Num estilo directo, Luís Riquito dá protagonismo aos seus soldados, às populações e a todos os que combateram, mesmo aos inimigos. Tatuagens da Guerra da Guiné é um livro de factos, são os factos dessa campanha. Para que esses factos não sejam apagados da memória histórica de Portugal, por preconceitos ideológicos ou políticos. É o que aconteceu e não o que podia ter acontecido.

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