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quarta-feira, 11 de junho de 2014

A Filha do Capitão

Como já devem ter reparado, comecei há uns dias a ler A Filha do Capitão, do José Rodrigues dos Santos. O livro foi-me recomendado por um primo, e mais tarde a Su também me convenceu a lê-lo. 

Confesso que no inicio vi o caso mal parado, com as descrições tão detalhadas da baixa lisboeta e mais tarde de Paris, bem como todas as voltinhas que os personagens fazem ao visitar as respectivas capitais. Mas agora que lhe apanhei o ritmo, não consigo parar de ler. O livro é muito interessante e tenho aprendido um pouco sobre esta época. Acho que nunca tinha lido um livro que retratasse a sociedade na época da 1ª Guerra Mundial. Só da 2º Guerra. Para mim é tudo novidade. E acho curioso como esta sociedade é, de certa forma, tão parecida com a sociedade inglesa descrita por Ken Follett em Os Pilares da Terra, no séc. XII. Só posso concluir que a sociedade evoluiu muito ao longo do séc. XX.

Mas não é minha intenção escrever uma opinião sobre esta história, pois ainda só li 130 páginas. Hoje gostava de falar apenas no livro, mais concretamente no exemplar que eu adquiri. 

Quem me segue, já sabe que eu compro muitos livros em segunda mão. Procuro sempre em particular os livros grandes e caros, que dificilmente iria comprar em estado novo. Ler é muito bonito e faz bem à saúde e até se aprende muitas coisas novas, mas convenhamos que os melhores livros estão sempre a um preço exorbitante. No caso deste livro andei mais de um ano há procura de um exemplar a um preço mais acessível. E lá acabei por encontrar (em 3ª ou 4ª mão), junto de um dos meus "revendedores" habituais. 

O livro está em bom estado, mas já tem as páginas um bocadinho amareladas e a lombada um pouco vincada do uso. Tudo perfeitamente normal, para um livro com mais de 600 páginas e 10 anos de existência. O que achei curioso, é que o meu livro tem uma dedicatória. O rapaz que mo vendeu informou-me, claro, porque há muitas pessoas que não compram livros já escritos. Mas eu achei engraçado, comprar um livro com a sua própria história registada. 



Só não consigo perceber como é que alguém recebe um livro com uma dedicatória tão especial, numa data especial, e mesmo assim acaba por o vender. Eu não era capaz...

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