Tal como vos prometi há alguns dias, gostava de vos deixar algumas informações sobre a placa vibratória que tenho usado. Estas dicas servem para qualquer placa, seja ela de que marca for, mas não se esqueçam que o ideal é ter aconselhamento profissional. Com certeza que num ginásio já é frequente encontrar estes aparelhos, juntamente com um personal trainer que vos oriente nos primeiros treinos.
A minha VibroFit é igual à que podem ver na imagem (não, não vou partilhar nenhuma foto comigo lá em cima a tremelicar, lamento muito!) e foi adquirida em segunda mão a uma colega de trabalho. Entretanto também já pesquisei pelo olx e encontrei vários aparelhos deste género a preços semelhantes ao que eu investi. Há algumas máquinas mais recentes que trazem mais acessórios para diversos exercícios, mas a minha é muito simples. Tem três programas pré-definidos, com duração de 10 minutos, em que a velocidade vai variando a cada minuto. Estes três programas correspondem, como podem deduzir, a um treino leve, intermédio e alto. Mas também tenho a possibilidade de criar o meu próprio treino, modificando a velocidade sempre que me apetecer, nunca ultrapassando o tempo máximo de 10 min. Claro que ao fim dos 10 min, posso perfeitamente recomeçar.
A questão da velocidade programada é muito importante porque vai definir a zona do corpo que está a ser trabalhada. Claro que isto deverá variar consoante a altura e o peso da pessoa, mas no meu caso noto que em velocidades mais baixas é exercitada a zona da barriga e costas, e à medida que vou aumentando a velocidade a vibração vai baixando em direcção ao meu rabo e pernas. Isto também pode variar com a posição que se escolhe para fazer o treino, pois podemos optar por várias posições que permitem exercitar zonas específicas do corpo. Sobre este assunto encontram imensos vídeos no Youtube e o manual da máquina também tem algumas sugestões, portanto não me vou alargar mais neste ponto.
Como qualquer tipo de treino, tem também as suas vantagens e desvantagens e é preciso ter algumas precauções. Deixo-vos a lista de restrições:
- Mulheres grávidas;
- Mulheres com DIU recentemente implantado (pessoalmente, mesmo que não fosse recente não me arriscaria...);
- Pessoas com doenças cardíacas ou vasculares severas;
- Portadores de tumores;
- Pessoas em recuperação pós-operatória ou infecciosa;
- Epilépticos;
- Portadores de próteses no joelho, bacia ou pinos metálicos
- Portadores de hérnias
Quanto aos benefícios, são bastante apelativos. Deixo-vos a lista, dividida em três categorias:
Estética
- Redução de gordura corporal;
- Massagem e relaxamento (costumo usar a minha ao final do dia, e é uma maravilha para relaxar);
- Combate a celulite;
- Drenagem linfática;
- Estimulação do intestino;
- Firmeza da pele;
- Aumento da densidade muscular;
- Aumento do metabolismo
No organismo em geral
- Reduz a gordura visceral e subcutânea;
- Melhora a massa muscular;
- Aumenta a densidade óssea (recomendada a pessoas com osteoporose);
- Reduz o colesterol e o excesso de gordura no corpo;
- Fortalece as articulações;
- Aumenta o metabolismo basal auxiliando na redução do peso corporal;
- Aumenta a força muscular
Medicina e reabilitação
- Tratamento de varizes (esta desconfio um pouco...);
- Melhora o equilíbrio;
- Pode ser usada em fisioterapia;
- Recuperação de acidentes e contusões
- Osteoporose e artrose;
- Problemas circulatórios
- Tratamento de dor e rigidez das articulações
O uso destas plataformas já é considerado o exercício do futuro, uma vez que nos permite exercitar o corpo de uma forma simples, rápida e sem necessidade de transpirar. Supostamente, com apenas 30 min de treino com a placa queima entre 200 a 300kcal, correspondendo a um treino normal de 90 min. Ou seja, é prático para quem tem pouco tempo para se exercitar e assegura resultados mais rapidamente do que o treino habitual em ginásio ou com corrida.
No entanto, também sei que transpirar faz bem à saúde. E a verdade é que é a única forma que tenho de ter a certeza que estou a desgastar as calorias ganhas com as asneiras que vou comendo de vez em quando. Por isso acho que a melhor opção é usar a VibraFit como um complemento ao treino normal. Como vos referi no post anterior, durante o mês passado optei por treinar apenas com a VibraFit para poder ver que resultados obtinha desta forma. E não foram maus, mas este mês quero conciliar com caminhadas, corrida e bicicleta. Até porque a minha nutricionista exigiu que no dia 9 de Setembro, dia da próxima consulta, eu já tenha menos dois quilinhos. Vai ser giro... Também me mudou o plano alimentar, mas vou deixá-lo para outro post (acho que este mês vou passar alguma fomeca...)
Aproveito também para vos contar que ontem, tal como tinha anunciado no blog na semana passada, realizou-se a caminhada das fontes, em Castelo de Vide, integrada nas actividades do Festival Andanças. Eu fui uma das guias e posso dizer-vos que foi giro e que irei preparar um post sobre este passeio e também sobre o festival, que visitei ontem à noite pela primeira vez e fiquei fã. Vou lá voltar mais vezes de certezinha!!
E vocês estão à espera de quê para vir ao festival?
Por hoje é tudo, sorry for the long post!
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