Gosto
desta terra e destas mãos
José
D’alexandre
16,5x24
256
páginas
26,5
€
Não
Ficção
Nas
livrarias a 18 de Março
Guerra
e Paz Editores | Predicado
Sinopse
Gosto desta terra e destas mãos é uma homenagem colectiva a um
artista plástico cuja assinatura pouco mais além foi do seu distrito de
residência (Santarém-Mação). Porque não quis “pôr-se em bicos de pés” e se
marimbou para os “mercados”, a sua obra é aqui revista de modo a equilibrar a
sua quase indiferença em mostrá-la em vida. No seu conjunto, a obra de José
D’alexandre (assim, a assinatura) apresenta uma estética muito mais abrangente
(ou nacional, digamos assim) que a região onde nasceu e viveu a última fase da
sua vida. “É uma linguagem pessoal e por ela nos chegaram essas imagens dentro
das imagens que frequentemente encontramos nas suas telas; uma pintura de
narrativas”, descreve o pintor Mário Tropa no seu depoimento nesta homenagem.
Mas neste livro também se quis mostrar o homem-artista numa biografia breve de
54 anos e através da correspondência particular com o organizador, do tempo em
que o correio postal era motivo maior para surpresas manuscritas ou
dactilografadas com ilustrações. Tem a curiosidade acrescentada pela passagem
entre a antiga forma de correspondência e a actual (e-mail) que é também aqui
reproduzida. A presente homenagem, subtitulada memória gráfica, tem o
objectivo maior, como acima dito, de “expor” o seu trabalho estético que além
destas páginas inclui suporte digital anexo à edição. Procurou-se evitar tanto
quanto possível a “literatura”, de modo que toda a atenção incidisse sobre o
artista e seu trabalho plástico.
Nunes da Rocha
Biografia do autor
José D’alexandre
Nasceu a 5 de Janeiro de 1958, em Mação. Formou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e frequentou o atelier de pintura da Cooperativa AR.CO, na secção de Lisboa. Bancário de profissão, à semelhança de Paul Gauguin, entendia que “diante do seu cavalete, o pintor não é escravo nem do passado, nem do presente: nem da natureza, nem do seu vizinho” (Paul Gaugin, Paleios de Borra-Tintas, & etc., Lisboa: 1993). Expôs individual e colectivamente em Mação, Abrantes, Amadora e Lisboa. Fez cenografia para teatro e ilustrou capas para o Movimento de Escritores Novos e para a editora & etc. Desenvolveu também trabalho na área da fotografia e vídeo.
Ois,
ResponderEliminarFazes bem em divulgar, contas ler ?
Bjs
Olá!
EliminarOlha nem sei. Mais uma vez não é a minha praia, mas parece-me interessante. Se o ler, não será para já. Ando como tu, só parcerias a prioritar e os da estante a ficar para trás.
beijinhos