O
Que Fazem Mulheres
Camilo
Castelo Branco
15x23
224
páginas
15,50
€
Ficção/Literatura
Portuguesa
Nas
livrarias a 20 de Janeiro
Sinopse
Escrito como paródia aos folhetins
românticos, O Que Fazem Mulheres
começa com um diálogo entre mãe e filha: a primeira tenta convencer a
segunda a casar-se por dinheiro e não por amor.
Esta é a história de Ludovina, uma jovem
bela, de origem fidalga, mas sem dote que lhe possa arranjar marido. Sem
intenções sérias, namora-a Ricardo de Sá, ambíguo «homem fatal», que dela diz
esta frase desonrosa: «Lisonjeia um amante, mas não pode satisfazer as
complicadas necessidades dum marido.» E há outro homem, João José Dias,
regressado do Brasil, muito rico, muito velho, muito gordo.
Esta é, afinal, a história em que o fortuito
arremesso de um charuto desencadeia excessos emocionais, nos quais encontraremos,
como Camilo anuncia, «bacamartes e pistolas, lágrimas e sangue, gemidos e
berros, anjos e demónios».
Publicado em 1858, O Que Fazem Mulheres é um
«romance filosófico», no sentido em que dele se podem retirar lições, por meio
de máximas que exprimem uma filosofia da vida ou que proclamam ideias gerais
sobre os dramas e os sentimentos do ser humano.
Biografia do autor
Camilo Castelo Branco
«Trágico, épico, lírico, satírico — tudo isso foi
Camilo», afirmou Jorge de Sena, falando da obra. A vida de Camilo foi
igualmente tumultuosa e dramática.
Nasceu em Lisboa no dia 16 de Março de 1825. Foi
romancista, mas também historiador, tradutor, cronista, dramaturgo e crítico.
Órfão de mãe com apenas um ano de idade, o pai
morreu quando ele tinha dez anos. Casou com Joaquina Pereira aos 16 anos, em
1841, casamento de curta duração. Frequentou a Escola Médico-Cirúrgica, no
Porto, mas não acabou o curso. Publicou pela primeira vez em 1845 e entregou-se
à escrita, passando a viver exclusivamente dela. No meio de uma vida de boémia
e paixões, conhece Ana Plácido, por quem se apaixona. Mas Ana Plácido casa-se
com um comerciante do Porto, e Camilo, em 1850, passa por uma crise espiritual
que o atira para o seminário. Foi um êxtase místico breve. Sai do seminário e
toma uma decisão: seduzir e raptar Ana Plácido. É o que faz. Escândalo público.
Andam a monte até serem presos, mas acabam por ser processados por crime de adultério.
Hão-de ser absolvidos. Passam a viver e juntos e casam-se mais tarde. Na
iminência de cegueira, Camilo suicida-se a 1 de Junho de 1890.
Amor de Perdição foi o romance que
definitivamente o consagrou como escritor. A sua obra literária foi reconhecida
em vida, do que é prova maior a homenagem que lhe prestou a Academia Real das
Ciências de Lisboa: era o escritor mais celebrado de Portugal.
Viva,
ResponderEliminarOlha que titulo tão curioso tambem gostava de saber :D
Bjs
Olá,
EliminarRecebi-o hoje e quero ver se o leio ainda este mês. Pelo título, promete :P
beijinhos