A
 Guerra e Paz acaba de lançar um livro com o sugestivo, mas problemático
 título, «A Ilha do Tesouro». Face a certos rumores, que pretendem ligar
 a referida obra a factos recentes, trazidos à luz do dia e às primeiras
 páginas dos jornais pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de 
Investigação, a editora Guerra e Paz quer frisar, com veemência, que o 
Tesouro que agora disponibilizou aos leitores portugueses não é 
resultado de nenhuma operação de offshore. 
Mais acrescenta, que 
esta «Ilha do Tesouro» não é o Panamá, até porque o Panamá não é uma 
Ilha. O autor do livro, Robert Louis Stevenson, confessando embora a sua
 ligação a homens do mar com um perna, mais conhecidos por piratas, 
capitães de navios, cozinheiros e taberneiros duvidosos e papagaios 
falantes, quer marcar bem as distâncias: o seu tesouro é legítimo, 
palpável e não de fachada. Fruto de aventuras e não de uma qualquer 
optimização fiscal, o Tesouro de Robert Louis Stevenson é uma herança 
legítima, recebido pelo Autor das mãos dos seus ancestrais, a 
Criatividade e a Imaginação.  
A
 Guerra e Paz Editores está, assim, em condições de assegurar aos seus 
leitores que podem adquirir a «Ilha do Tesouro», com a capa que aqui se 
junta, em qualquer livraria do país, e que, nesse acto, estão a adquirir
 um título da mais alta rendibilidade, um título considerado AAA por 
todas as agências de rating, avalizado tanto pelo FED americano, como pelo BCE europeu. Ponham as vossas poupanças a salvo e boa leitura.

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