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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Há um pequeno livro vermelho entre a China e Portugal

O Pequeno Livro Vermelho
Mao Tsé-tung
16x23
264 páginas
24,00 €
Não Ficção/Política/História
Nas livrarias a 20 de Abril
Guerra e Paz Editores

Se fizermos uma lista dos portugueses que leram este livro com ardor revolucionário, o mais certo é ficarmos com uma lista da elite portuguesa na política, na Imprensa, até mesmo no empreendedorismo e banca nacionais.

Terá Durão Barroso lido O Pequeno Livro Vermelho nos seus tempos de estudante? E como o leria hoje?

Hoje, queremos saber tudo da China. Queremos saber como é que lá entramos com as nossas empresas e como é que os tesouros chineses se podem converter em investimento em Portugal. Mas conseguiremos saber alguma coisa da China se não voltarmos a ler O Pequeno Livro Vermelho?
É essa a proposta da Guerra e Paz com a edição do livro de Mao Tsé-tung que chega hoje às livrarias. O Pequeno Livro Vermelho é um dos livros mais lidos do mundo. Andou nas mãos de milhares de seres humanos: da China à Europa, esteve acontecimentos históricos míticos como o Maio de 68 e em filmes de Jean-Luc Godard, passou pelas mãos de operários e militares chineses, em Pequim, e também chegou às mãos dos estudantes de Direito do MRPP, em Lisboa.
Visto como um livro libertador, que poria em causa todo o poder – “Bombardeiem o Quartel-General”, era o apelo de Mao –, o que na sua construção aforística se esconde é o mais exacerbado culto da personalidade. Fanatismo, tortura, repressão da mais ínfima liberdade de pensamento e um milhão de mortos é o balanço que a China faz da influência deste livro. Nele vem desaguar toda a história do comunismo chinês, um comunismo que foi, desde o seu começo, furiosamente estatal e impiedosamente repressivo.

Tal como com os dois livros desta colecção da Guerra e Paz – Manifesto Comunista e Mein Kampf – também O Pequeno Livro Vermelho é precedido por “Violência, Fome e Reeducação na China de Mao”, um estudo de enquadramento histórico assinado por Manuel S. Fonseca. Também à semelhança dos outros livro, O Pequeno Livro Vermelho é uma edição profusamente ilustrada em capa dura, com a imagem do pequeno livro de plástico criado por Lin Piao, um indefectível de Mao que dirigia o Exército, para que os soldados pudessem transportá-lo nos bolsos.

Sinopse

Este livro andou nas mãos de milhões de seres humanos: da China à Europa, de acontecimentos histórico míticos como o Maio de 68 a filmes de Jean-Luc Godard, das mãos dos operários e militares chineses, em Pequim, às mãos do estudantes de Direito do MRPP, em Lisboa. Visto como um livro libertador, que poria em causa todo o poder – «Bombardeiem o Quartel-General» era o apelo de Mao – o que na sua construção aforística se esconde é o mais exacerbado culto da personalidade. Fanatismo, tortura, repressão da mais ínfima liberdade de pensamento, e um milhão de mortos, é o balanço que a China faz da influência deste livro. Nele vem desaguar toda a história do comunismo chinês, um comunismo que foi, desde o seu começo, furiosamente estatal e impiedosamente repressivo.

O PEQUENO LIVRO VERMELHO é precedido por um estudo de Manuel S. Fonseca VIOLÊNCIA, FOME E REEDUCAÇÃO NA CHINA DE MAO. Edição profusamente ilustrada

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