Café Negro, de Agatha Christie, foi escrito originalmente em
1930 como uma peça em três actos. Terá sido Charles Osborne, biógrafo de
Christie, que se encarregou de transformar o texto em romance.
A aventura decorre em
1934, quando Hercule Poirot é convocado por um cientista inglês, Sir Claud, que
teme que alguém da sua família lhe tente roubar a fórmula da sua mais recente
descoberta cientifica. A família não é muito numerosa. Temos a sua irmã
solteirona, o filho, a nora e uma sobrinha vinda já não sei bem de onde. Para
além destes há ainda o mordomo e o secretário de Sir Claud. Como em todos os
livros de Agatha Christie, alguém tem que morrer e este não é excepção. Quando
Poirot chega à residência de Sir Claud descobre que este faleceu alguns
instantes antes e, a investigação de um possível roubo passa a ser também a
descoberta de um assassino.
Gostei muito deste
livro, talvez seja mesmo um dos melhores que li até agora. Confesso que fiquei
um pouco desiludida quando cheguei ao fim do livro e reparei numa nota que
informava que o livro não tinha sido escrito mesmo por Agatha Christie. Mas
confesso que não notei qualquer diferença dos restantes livros. Reparei que
saiu este mês um novo livro da escritora e agora questiono-me se o sistema terá
sido o mesmo. Tenho que investigar!
Acho engraçado que
nestas histórias há sempre um mordomo (porque Poirot só ajuda gente fina e
rica…) e a minha tendência é sempre para pensar “será que a culpa é do
mordomo?”. Mas a Agatha fugiu a este cliché, e ainda bem. Mas ainda assim,
gostava de ver o mordomo a ser culpado em algum livro.
Desta vez já fiquei com
uma ideia do que aconteceu ao Capitão Hastings, que deixa de fazer parte das
investigações de Poirot, mas para saber mais vou ter que ler Os Quatro Grandes que, aparentemente é o
ultimo caso de Poirot e Hastings. Talvez seja o próximo, logo se vê.
Quanto a este,
recomenda-se! E a maratona continua…
Para mais informações acerca do livro podem consultar aqui!
Para mais informações acerca do livro podem consultar aqui!
Força!!!
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