Juntos ao Luar de
Nicholas Sparks, foi o primeiro livro que li do autor. Para quem possa estar a
pensar, não pus Os Pilares da Terra de lado novamente! Continuo a ler nos
poucos tempos livres que tenho quando estou por casa e desta vez estou a gostar
muito. Acontece que, por vezes durante o horário de trabalho, acabo por não ter
nenhuma tarefa em mãos e posso pausar um pouco. Há uns dias lembrei-me que
tenho alguns “livros” no meu android e escolhi este para experimentar. Não foi
uma escolha feliz, confesso! Quando comecei a ler vi que a tradução estava num
brasileiro um pouco mau e pensei algumas vezes em desistir. Ler expressões
tipicamente brasileiras, irrita! Mas depois fui gostando da história em si e
continuei… Este livro não estava na lista de futuras leituras, mas acabei por
tropeçar nele.
É um livro perfeito
para os amantes de romances com finais menos felizes, não querendo fazer
spoiler. Temos como personagem principal um rapaz chamado John que foi criado
apenas pelo pai. A mãe, puf! O pai é um sujeito estranho, de poucas palavras e
de poucas emoções, mas que cria John da melhor maneira que pode. No final da
adolescência, após a idade da rebeldia e da revolta, John alista-se no exército
e parte para a Alemanha. Alguns anos depois, durante uma licença, John volta a
casa onde conhece Savannah, por quem se apaixona perdidamente.
Gostei muito do livro,
apesar de ficar triste com o rumo que a história levou. Em vários momentos
fiquei com a ideia de que a Savannah não gostava assim tanto do John,
principalmente nas cenas descritas durante a segunda licença que ele tirou para
estar com ela. Sei que sou mazinha, mas no final achei que teve o que
mereceu...
Outro aspeto positivo é
a forma como a relação entre John e o pai se desenvolve. São cenas muito
emotivas e para o final foi difícil não sentir uma ponta de tristeza com tudo o
que ia acontecendo.
O livro é pequeno e
lê-se muito bem. Um dia destes vou experimentar ver o filme, para ver as
diferenças (claro!). Já vi outro filme baseado num romance de Nicholas Sparks
(The Notebook), pelo que já esperava que o livro fosse um pouco lamechas, mas
surpreendeu-me pela positiva. Acho que é uma história que podia facilmente ser
verdadeira. Se tivesse acabado com o típico “felizes para sempre” talvez já não
gostasse tanto…
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