Agatha Christie nasceu
em Setembro de 1891 em Torquay, Inglaterra. Era uma excelente cozinheira e
amante da vida doméstica. As suas histórias eram construídas enquanto passeava
em parques ou devorando maçãs durante os seus banhos de imersão. A autora tinha
aversão ao punhal e ao revólver, confessando que preferia as mortes por
envenenamento.
Agatha criou duas
personagens inesquecíveis: o detective Poirot, com as suas famosas “células
cinzentas”, e Miss Marple, uma solteirona simpática e observadora tão sagaz
quando o detective belga.
Antes de falecer em Janeiro
de 1976, a autora tratou da morte de Miss Marple e voltou à mansão Styles, cena
do primeiro livro para encerrar a carreira de Poirot em Cai o Pano.
O
Misterioso Caso de Styles é o primeiro livro da série Poirot
e onde ficamos a conhecer pela primeira vez a astúcia e perspicácia deste
personagem tão peculiar. Começamos por conhecer o Capitão Hastings que, durante
uma licença de guerra, passa uma temporada em Styles junto de alguns amigos de
infância. Durante esta estadia, a Sra. Inglethorp, a dona da casa, é envenenada
e inicia-se a busca pelo assassino por entre os membros da família. Poirot
surge em cena como sendo um amigo da família e como um velho amigo de Hastings
do tempo em que trabalharam juntos na Bélgica.
A investigação, como sempre vai-nos mostrar a
lista dos principais suspeitos e, ao lembrarmos todos os factos apresentados, vamos começando a ficar com uma ideia de quem é o assassino da Sra. Inglethorp.
Tudo isto para no fim, quando a verdade
é finalmente revelada, ficarmos de boca aberta ao percebermos o quanto nos enganamos.
Apesar de os livros de
Agatha Christie terem sempre esta semelhança, em que no final o assassino é
sempre alguém que não estávamos nada à espera, continuo tentar decifrar o autor
do crime ao longo da leitura e a surpreender-me sempre que chego ao final.
Para mais informações acerca do livro podem consultar aqui!
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