Quem são os novos donos de Portugal depois do país ter estado
à venda? Este livro conta como foram alienadas as principais empresas
de bandeira nacionais. Como chegaram ao Grupo Espírito Santo, à PT, à
CIMPOR e ao BPN. E explica quem são os grandes investidores chineses,
nas empresas públicas (China Three Gorges, State Grid), e nas empresas
privadas (Fosun, Haitong).
“A fragilização e o desaparecimento de algumas das maiores empresas
portuguesas condenam-nos a ser um país de pequenas e médias empresas e
salários baixos? Como pode ser gerada a riqueza necessária para pagar a
dívida e voltar a crescer se os empresários estão falidos, o crédito se
tornou escasso, as empresas estão endividadas e o mercado interno
encolheu? Apostar nas exportações chega? Pode um país definir uma
estratégia de crescimento sustentável e de longo prazo sem empresas de
grande dimensão? É indiferente que empresas estratégicas e relevantes,
algumas monopólios naturais, sejam controladas por capital estrangeiro,
como acontece com a EDP, a REN e o BCP? É inconsequente o setor elétrico
português ter passado para as mãos do Estado chinês? Como olham os
portugueses para a Europa e para a Comissão Europeia depois dos penosos
anos de políticas de austeridade e de duas intervenções dolorosas
impostas à banca portuguesa – BES e Banif? Vão voltar a ser criadas
multinacionais portuguesas? Quem irá criar os futuros empregos
qualificados? Estamos condenados a ser um país virado, sobretudo, para o
turismo? Quem ganhou com esta onda de vendas?” São algumas das
perguntas feitas pelas jornalistas do Expresso, Anabela Campos e Isabel
Vicente.
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