A Ilha de Martim Vaz
Jonuel Gonçalves
15x23
184 páginas
15,50 €
Ficção/Romance
Guerra e Paz Editores
Durante
as obras para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, são
encontrados manuscritos dos séculos XV e XVII que dão o mote a este
romance do angolano Jonuel Gonçalves, que se estreia em Portugal com a
publicação de A Ilha de Martim Vaz. O lançamento do livro
está agendado para 17 de Janeiro, às 18h30, no El Corte Inglés, em
Lisboa, com apresentação de Tomás Lima Coelho.
A Ilha de Martim Vaz é
um intenso romance que une três épocas históricas e três continentes
com o mesmo traço de amor e erotismo. Este é um livro que utiliza o
erotismo com delicada mestria, um romance histórico que cruza cristãos e
mouros do século XV, senhores e escravos do séculos XVII e amantes do
nosso tempo, um livro que parece, mas não é, um livro de viagens. De
Ceuta a Tomboctu, de Benguela ao Rio de Janeiro, passando pela
Amazónia, por Bordéus, por Lisboa, por Luanda, pelo Sahel, ares, mares,
dunas, florestas e savanas, A Ilha de Martim Vaz
revela diferentes geografias e histórias muito fora da versão habitual.
Aliás, tal como o casal de pesquisadores que analisa os documentos
encontrados, cujo percurso está tatuado pelas grandes turbulências do
século XX e deste pedaço do XXI.
Por
aqui andam homens e mulheres a camuflar-se em defesa de ideias sob
cerco ou apenas para viverem amores intensos sob ameaça de excomunhão,
ontem religiosa, hoje identitária. Roteiros no extremo, a fim de abrir
caminho, isso sim. A vida no risco permanente e, mesmo assim, não querem
mudar de vida. Disponível em todas as livrarias a partir de 18 de Janeiro.
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