Este blog não aderiu ao Novo Acordo Ortográfico!

sábado, 2 de novembro de 2013

Os Pilares da Terra - Volume I

Foi com prazer e alegria que cumpri há instantes mais uma das metas traçadas para este ano: ler o primeiro volume d'Os Pilares da Terra! Para quem ainda não leu, acreditem que não é tarefa fácil mas no final vale a pena. A leitura deste livro foi um tanto atribulada pois logo no inicio (depois de ler cerca de 100 páginas) pú-lo de parte por alguns meses porque não me despertou interesse e a linguagem e o discurso não eram os mais acessíveis. É preciso ter paciência para ler este livro porque torna-se muito descritivo e por vezes isso faz com que seja aborrecido. 

Como já referi anteriormente aqui no blog, durante o tempo que o deixei a repousar na estante, e enquanto ia pegando noutros livros, Os Pilares da Terra não me saiam da cabeça e pesava-me um pouco a consciência por tê-lo posto de lado. Talvez por já ter visto boas criticas ao livro e ter vontade de descobrir se seria mesmo assim tão bom. Há cerca de um mês ou dois resolvi pegar-lhe novamente e lentamente (pois ultimamente falta-me tempo para as leituras) consegui chegar ao fim do primeiro volume. Como já devem ter percebido, esta foi também a minha estreia nas obras de Ken Follett.

A primeira personagem que nos é apresentada chama-se Tom Pedreiro e julgo que posso dizer que se trata da personagem principal, já que é em redor do seu sonho que se desenvolve toda a história. Tom tem o sonho de construir uma catedral e, juntamente com a sua família, viaja de terra em terra à procura do local onde poderá vir a realizar o seu sonho. Com o avançar da história ficamos a conhecer mais personagens, todas muito interessantes. Gostei particularmente do Prior Phillip que se questiona constantemente se suas acções serão motivadas pelo seu próprio orgulho (como acontece com outros personagens pertencentes ao clero que aqui surgem) ou se estará a agir segundo a vontade de Deus. Esta dúvida constante prova que Phillip é de facto um homem bom e justo. Será graças a Phillip que Tom projecta a sua catedral tão desejada. Ou podemos dizer que é graças a Tom que Phillip constrói uma catedral.

Outra personagem interessante, é a jovem Aliena, filha de um conde que perde tudo e é condenado à morte, deixando os seus filhos à mercê da sorte. Em pouco tempo, Aliena passa de menina a mulher e aprende a defender-se e a sustentar-se sozinha para vingar na vida. Estava à espera que se tornasse uma menina com a mania que é descendente de um conde e que tivesse dificuldade em aceitar a nova realidade, mas surpreendeu-me bastante pela positiva. 

Por outro lado, há William, o menino mimado e que não pode ser contrariado em nenhuma circunstância. Não é mais que um menino da porra, que não é ninguém mas que não admite que se riam às suas custas. É um personagem asqueroso e nojento, capaz das maiores barbaridades. Este menino nutre uma paixão doentia por Aliena que o vai levar às maiores loucuras. Pensei muitas vezes que ele "só quer o que não pode ter..."Espero que o futuro lhe reserve surpresas bem desagradáveis.
Para já ainda não vou pegar no segundo volume da história, apesar de estar cheia de curiosidade sobre o rumo que a história vai levar. No final do primeiro livro ficam muitas hipóteses em aberto e mal posso esperar por saber o que vai acontecer. No entanto, vou fazer uma pausa e deixar a curiosidade crescer mais um pouco e vou procurar uma leitura mais leve.

Como disse há pouco, é preciso paciência mas vale a pena conhecer esta história.

Para mais informações acerca do livro podem consultar aqui!

2 comentários:

  1. Eu gostei muito muito deste livro! Tens de ver a série mas, antes há que ler o segundo volume da história:).

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá Jojo! Sim, primeiro vou ler o segundo livro mas também quero ver a serie. Só espero não me desiludir como acontece com os filmes...

      Eliminar

Os comentários são sujeitos a moderação. Seja construtivo :)