Michel Serres
Não Ficção / Ensaio
120 páginas · 15x20 · 14,90€
Já à venda!
Guerra e Paz, Editores
O
que são crises? O que escondem? Quais as causas destes sismos que
abalam a sociedade? A economia terá resposta para todos os aspectos das
crises? Uma década após a grande crise de 2008, a Guerra e Paz edita,
pela primeira vez em Portugal, Tempo de Crises, um ensaio no qual
são levantadas questões sobre a forma como devemos encarar as crises.
Aos 88 anos, o autor, Michel Serres, é o mais importante filósofo
francês da actualidade, reconhecido pela liberdade intelectual e relação
com os novos meios de comunicação.
«Financeira
e bolsista, a crise que hoje nos sacode, provavelmente superficial,
esconde e revela rupturas que ultrapassam, no tempo, a duração da
própria história, tal como as falhas das placas inferiores ultrapassam,
no espaço, a nossa percepção. Aceder a estas causas soterradas exige que
abandonemos a actualidade dos números.»
É
este o mote para a análise de Michel Serres, no qual o filósofo francês
interpretou as causas basilares da crise através da tectónica. E porquê
a tectónica? Para Serres, a crise é uma cisão que «lança o corpo ou para a morte
ou para a novidade que o força a inventar». Uma cisão igual à das
placas tectónicas que não conseguimos ver, mas cujos movimentos
conseguimos sentir.
No
ensaio percebemos que a crise não pode ser observada tendo apenas como
base números e análises económicas, pois existem factores sociais,
ambientais e políticos que estão na base deste tumulto. Segundo o autor,
é preciso mudar, é preciso inovar, é preciso uma ruptura na forma como
as instituições lidam com as transformações do Mundo.
Novas
realidades que estão por toda a parte: na agricultura, na guerra, nos
transportes, na forma como comunicamos. Hoje até mesmo o planeta está
sujeito à ameaça das crises nos ecossistemas, o que deve motivar a
humanidade a reinventar-se no papel de grande actor do seu destino. Na
óptica de Serres, só a ciência pode responder a estas questões.
Uma
obra desconstrucionista, que rejeita o negativismo e nos leva a
reflectir num futuro mais sustentável e preparado para lidar com as
crises.
O
ensaio foi traduzido por Maria João Madeira e chega às livrarias no dia
3 de Janeiro de 2019. A obra poderá ainda ser encomendada através do site oficial da Guerra e Paz, em www.guerraepaz.pt.
Depois de Antes É que Era Bom!,
esta é a segunda tradução que a Guerra e Paz publica do conceituado
pensador francês, na colecção «Livros Vermelhos». Obras que se enquadram
na perfeição com a colecção alicerçada no pensamento de Raymond Aron: «Se só eles podem abolir o fanatismo, rezemos pelo advento dos cépticos.»
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